Escola de Direito debate geopolítica e mudanças climáticas na COP30
Publicado em 19/11/2025
Professor da Atitus participou de discussões estratégicas e palestras durante o evento
A Escola de Direito da Atitus Educação marcou presença na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada em Belém (PA), integrando debates, reuniões estratégicas e encontros acadêmicos sobre governança ambiental, justiça climática e geopolítica internacional. A participação, conduzida pelo professor Márcio Ricardo Staffen, reforça o protagonismo da instituição em agendas globais e na produção de conhecimento aplicado ao desenvolvimento humano.
No dia 13 de novembro, o professor Staffen participou de discussões organizadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre a possibilidade de criação de um Tribunal Internacional para Mudanças Climáticas, tema que ganha destaque frente à urgência de mecanismos mais robustos de governança climática global.
Já no dia 14, o docente proferiu a palestra “Geopolítica e Mudanças Climáticas no Direito Internacional”, realizada no CESUPA, em evento paralelo à COP30 promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Direito. Em sua fala, abordou a necessidade de compreender os sistemas políticos, jurídicos e econômicos que influenciam esta edição da conferência realizada no Brasil — e que impactam diretamente a formulação de políticas climáticas no cenário internacional.

Ao lado da Organização JusClima e com apoio da ONG Conservação Internacional, Staffen também participou de debates sobre litigância climática estratégica em tribunais internacionais e cortes constitucionais. As discussões se conectaram às pesquisas que desenvolve no Centro de Estudos sobre a Teoria da Justiça de Amartya Sen (CEPAS), enfatizando perspectivas que articulam justiça social, meio ambiente e desenvolvimento humano.
Para o professor, a COP30 evidencia o papel central do Brasil nas discussões climáticas: “A maior virtude da COP30 é o sucesso da participação popular. A discussão sobre o futuro da humanidade não pode se restringir a chefes de Estado ou diplomatas. Ela só é possível com as nossas vozes”, destacou.

