Ação faz parte de projeto de extensão com acadêmicos de Arquitetura e Engenharia Civil

O último sábado (19) foi marcado pela solidariedade e trabalho voluntário na ocupação Valinhos II, em Passo Fundo. Docentes e estudantes da Escola Politécnica da Atitus Educação, juntamente com moradores, realizaram um mutirão na sede da ocupação. Mais de 135 famílias residem no local.

A coordenadora de Extensão da Escola Politécnica, Francieli Tiecher, que participou da ação, explica que o principal objetivo foi melhorar as condições do local, criando um espaço de lazer, especialmente voltado para as crianças.

As intervenções realizadas incluíram a pintura da fachada, a instalação de uma placa de identificação, mesas e lixeiras. Além disso, foi colocado em prática o projeto de espaços públicos para as crianças, desenvolvido pelos acadêmicos. Os brinquedos, feitos com materiais recicláveis e alternativos, foram produzidos em parceria com a startup Missão Criativa, resultado de ações extensionistas e pesquisas científicas do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Atitus (PPGARQ). Na parte interna, a cozinha e o banheiro receberam revestimento de piso.

Essa ação faz parte do projeto de extensão “Cidades e Comunidades Sustentáveis: Saneamento Básico em Comunidades Carentes” dos cursos de Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil, além do Mestrado em Arquitetura. “O projeto visa oportunizar aos alunos a aplicação de conhecimentos teóricos em situações reais, além de desenvolver habilidades interpessoais, trabalho em equipe e liderança, por meio da melhoria da qualidade de vida e sustentabilidade ambiental de comunidades de baixa renda, no que diz respeito ao saneamento ambiental desses locais”, explica Francieli.

Para uma das líderes da ocupação, Edivania Rodrigues da Silva, as intervenções fazem toda a diferença para os moradores: “Ver o resultado concreto das visitas e interações da instituição com a comunidade é transformador”.

A intervenção foi promovida após conversas com os líderes da comunidade e visitas à ocupação. O espaço é frequentado pelos moradores para realização de reuniões e celebrações. “É uma alegria ver nossa ideia se concretizando e percebendo que ela beneficiará a comunidade, especialmente as crianças. Isso é extremamente importante para nós, tanto como alunos quanto como cidadãos”, ressalta a acadêmica de Arquitetura, Lívia Garbin.