Estudante de Medicina lança segundo livro de poesias
Publicado em 08/05/2025
Escrito por: Comunicação Atitus
No sexto ano do curso na Atitus, Kerolayne Thimoteo transforma sentimentos em palavras e revela como a escrita e a Psiquiatria caminham juntas em sua jornada
A arte de escrever é, para muitos, um exercício de imaginação. Para outros, um modo de eternizar sentimentos. Para Kerolayne Lisa Thimoteo Jeronimo, aluna do sexto ano do curso de Medicina da Atitus Educação, a escrita é tudo isso — e mais.
“Escrever sempre foi minha maneira de traduzir dores, angústias, saudades e esperanças — não só as minhas, mas as de quem se enxergava nos meus versos”, conta.
Recentemente, a estudante lançou seu segundo livro de poesias, Meridiano 27 (Editora Litteralux, 2025), uma coletânea que trata do amor em suas múltiplas formas, da saudade de entes queridos e da importância dos vínculos familiares e afetivos.
Kerolayne encontrou nas palavras um abrigo desde cedo. Ainda no Ensino Fundamental, escrevia poesias que entregava à professora de Português. A escrita, no entanto, foi silenciada por um tempo, à medida que a rotina de estudos se intensificava com o vestibular. Mas a poesia voltou — e com força. Em 2022, a estudante publicou seu primeiro livro, escrito em apenas quatro meses após ser descoberta por um poeta, que leu um poema seu na internet e a apresentou a uma editora.
“O desafio era imenso, mas aceitei sem hesitar. Afinal, a escrita sempre esteve comigo, e agora era hora de dar um passo adiante”, relembra. Meridiano 27, por sua vez, nasceu de um processo mais longo e amadurecido. Escrito ao longo de três anos, o novo livro reflete o crescimento da autora enquanto escritora e ser humano. “Tive tempo para pensar, testar, errar e melhorar. Me preparei, li mais, aprendi com outros autores e fui ajustando minha própria voz. Foi um processo diferente, sem a correria do primeiro livro”, conta Kerolayne.
A relação da autora com a Medicina também vem de longa data. Incentivada pelo pai e apoiada pela mãe, encontrou no curso um propósito profundo. Mas foi na Psiquiatria que sentiu seu verdadeiro chamado — o de cuidar de onde a dor não se vê, mas se sente. Não por acaso, ela enxerga paralelos entre sua escolha profissional e a paixão pela escrita.
“Aos poucos, percebi que esse sonho também era meu — não apenas pelo desejo deles, mas porque encontrei, na Medicina, um propósito que me fazia sentido. Sempre senti que a verdadeira cura não vem apenas dos remédios, mas da escuta, do acolhimento, da compreensão”.
Para Kerolayne, poesia e Medicina caminham juntas. Ambas, segundo ela, são formas de tocar o outro — seja pelo verso, seja pelo olhar atento de quem acolhe uma dor silenciosa.
“Ambas são formas de alcançar o outro, de transformar sofrimento em significado, de oferecer conforto através das palavras — sejam elas faladas num consultório ou escritas em um livro. Se a poesia toca a alma, a Psiquiatria a escuta. E é nesse encontro entre ciência e arte que eu construo, todos os dias, o meu caminho.”.
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